10 de dezembro, 2024
Explora as barreiras e oportunidades para Portugal se afirmar no cenário empresarial global, aprendendo com exemplos de países menores.
Gerado pela Frigideira
Só porque um país é pequeno, não significa que não possa ter grandes empresas. Dinamarca e Suíça são exemplos brilhantes disto, com empresas como a Novo Nordisk e a Lego, que dominam em escala global.
A chave está nas estratégias eficazes que utilizam para inovar e atrair talentos. Na Dinamarca, muitas empresas nascem com uma mentalidade "born global", ou seja, têm um foco internacional desde o início. Este é um ponto importante no mercado internacional.
Além disso, em países como a Suíça, há uma tradição forte em investir em educação de qualidade e pesquisa. Isso cria um ambiente fértil para a inovação empresarial e o sucesso global. Os clusters industriais, onde empresas da mesma área colaboram, também são críticos para fomentar a criatividade e a competitividade.
Por fim, a habilidade de pensar além das fronteiras geográficas é um fator crucial. Empreendedores destes países não se limitam ao seu mercado interno, o que impulsiona o empreendedorismo em Portugal a aprender com essas práticas e buscar sempre o próximo nível.
A ideia de que Portugal é um mercado pequeno tem forte presença na mentalidade dos nossos empreendedores. Com uma população de cerca de 10 milhões, pode parecer que o mercado nacional é limitado. Contudo, esta perceção pode ser uma barreira para o crescimento.
Empreendedores dinamarqueses, por outro lado, veem as suas fronteiras desde o início. Países como a Dinamarca, que têm uma população ainda menor, conseguiram lançar empresas globais de sucesso porque pensam amplamente desde o início.
A crença de Portugal como um mercado limitado pode desencorajar iniciativas de inovação empresarial para competir num mercado internacional. Mudar essa mentalidade para uma abordagem mais aberta e global pode ser a chave para o sucesso. É essencial que os nossos empreendedores comecem a pensar mais além, buscando oportunidades além das fronteiras e não se limitando ao espaço geográfico de Portugal.
Esses desafios precisam ser superados para que Portugal possa competir eficazmente no cenário global e criar empresas de sucesso.
A educação tem um papel crucial na formação de empreendedores com visão global. Ao fornecer uma base de conhecimento sólida e acesso a diferentes perspectivas culturais e de negócios, ajuda a moldar mentes que pensam além das fronteiras locais.
A massificação do ensino em Portugal é uma oportunidade para expandir essa mentalidade. Com um sistema educativo que incentiva a inovação e a criatividade, os alunos podem desenvolver habilidades essenciais para o empreendedorismo em Portugal.
Incorporar elementos de inovação empresarial no currículo pode preparar os alunos para os desafios do mercado internacional.
Além disso, o ensino superior acessível e de qualidade pode ajudar a criar um écossistema empreendedor robusto que fomente a criação de empresas globais em Portugal.
Este enfoque na educação é fundamental para que os futuros líderes possam inovar e prosperar num cenário global competitivo.
A Dinamarca, apesar da sua dimensão modesta, é um exemplo fenomenal em termos de empresas globais de sucesso. Veja-se a Novo Nordisk, líder na produção de insulina, que nasceu de uma inovação pessoal. Tal como a Lego, que de simples brinquedos de madeira para os filhos de um carpinteiro, evoluiu para se tornar um gigante na indústria de brinquedos.
Estas histórias evidenciam uma lição crucial: a capacidade de pensar globalmente desde o início. As empresas dinamarquesas costumam nascer com esta mentalidade, olhando além das fronteiras e mercados locais. Portugal pode inspirar-se nestes casos, adotando uma abordagem mais global e inovadora.
Além disso, o investimento na educação de qualidade é essencial. A Dinamarca tem um sistema educativo que sustenta essa inovação e mentalidade empreendedora, o que Portugal pode considerar ao procurar fomentar o crescimento de empresas globais.
Assim, abraçar o risco, a inovação empresarial e abrir horizontes são passos essenciais para empresas portuguesas competirem a nível internacional.