26 de julho, 2024
Descobre as técnicas de mentalismo de João Blumel e como ele adivinha pensamentos em palco.
Gerado pela Frigideira
João Blumel é um mentalista português, conhecido pela sua capacidade de adivinhar pensamentos e influenciar comportamentos. A sua paixão pelas artes performativas começou desde cedo, mas foi quando recebeu uma caixa de magia de Luís de Matos aos 8 anos que se iniciou no mundo da ilusão.
Durante a infância e adolescência, João começou a praticar truques de magia com moedas, cartas e pequenos objetos, desenvolvendo habilidades em magia close-up.
Aos 15 anos, teve um momento de revelação ao ser introduzido à programação neurolinguística (PNL), uma disciplina que estuda como programar o comportamento humano através da linguagem verbal e não verbal.
Este momento "eureca" foi decisivo na sua carreira, pois percebeu o potencial de aplicar estes princípios no mentalismo, combinando-os com técnicas de leitura de linguagem corporal e microexpressões faciais. Assim, iniciou a sua jornada para se tornar um dos mentalistas mais reconhecidos em Portugal.
Mentalismo é uma forma de entretenimento em que o performer, ou mentalista, parece adivinhar pensamentos e influenciar decisões através de técnicas psicológicas e de leitura de comportamento. Ao contrário da magia tradicional, que se baseia principalmente em truques visuais e ilusões, o mentalismo foca-se na percepção e na sugestão.
Enquanto um mágico pode utilizar cartas marcadas para adivinhar a carta escolhida, o mentalista busca perceber a escolha através de pistas subtis como microexpressões faciais ou inflexões na voz. João Blumel, por exemplo, destaca-se pela utilização da programação neurolinguística (PNL) para influenciar pensamentos e comportamentos.
Num espetáculo, João pode pedir a alguém para pensar em uma série de TV. Com base em comportamentos e respostas, como aconteceu com o rapaz a pensar em "Narcos", João adivinha a série. Além disso, usa previsões que parecem improváveis para o público, criando um efeito de surpresa e fascínio. Portanto, enquanto a magia tradicional encanta com o impossível visual, o mentalismo encanta com a percepção quase sobrenatural da mente humana.
Cada técnica é meticulosamente integrada para criar uma experiência surpreendente e envolvente que combina o poder da mente com o entretenimento.
No espetáculo 'True Influencer', João Blumel revolucionou a experiência do público ao integrar realidade aumentada (RA). Esta tecnologia permite interagir de maneira inovadora com a plateia, criando momentos surpreendentes e envolventes.
Através da RA, João consegue projetar imagens e informações em tempo real, diretamente no cenário do espetáculo. Esta abordagem tecnológica transforma objetos comuns em elementos dinâmicos, enriquecendo a narrativa do show. Por exemplo, ele utiliza uma app de RA que envolve toda a plateia, permitindo que diferentes participantes interajam sem a necessidade de se deslocarem ao palco.
Estes elementos tecnológicos não só adicionam uma camada visual impressionante, como também permitem a João Blumel adaptar e personalizar as suas atuações. Isto garante que cada espetáculo seja único, proporcionando ao público uma experiência que combina o fascínio do mentalismo em Portugal com as últimas inovações tecnológicas.
A interatividade e imersão oferecida pela RA no 'True Influencer' são um reflexo da constante busca de João Blumel pela inovação e pela criação de experiências inesquecíveis para o seu público.
Para João Blumel, o entretenimento e o mentalismo desempenham um papel crucial na sociedade. Ele acredita que estas formas de arte são tão importantes quanto um concerto de música ou uma ida ao cinema. Providenciam às pessoas uma pausa necessária do stress diário, permitindo-lhes explorar a sua imaginação e sentirem-se fascinadas.
O mentalismo, em particular, toca nas emoções humanas de maneiras únicas. Ao criar experiências que desafiam a percepção e a lógica, Blumel ajuda o público a mergulhar numa realidade onde o impossível parece possível. Este tipo de entretenimento oferece um escape, mas também estimula a curiosidade e a maravilha, fundamentais para o bem-estar mental.
Comparado com outras formas de arte, o mentalismo diferencia-se ao misturar psicologia, sugestão e comportamento humano, criando uma conexão mais pessoal com o espectador. Para Blumel, esta capacidade de interagir diretamente com o público e influenciar os seus pensamentos é o que torna o mentalismo tão impactante e necessário na sociedade moderna.
Estas práticas não só melhoram a eficiência, como também tornam o ambiente de trabalho mais colaborativo e motivador.