26 de julho, 2024
Descobre as tendências e desafios do mundo cripto com Tiago Pratas, um cripto trader e DeFi maximalista.
Gerado pela Frigideira
O mundo cripto está em constante evolução e tem apresentado várias tendências marcantes.
Antes de mais nada, a adoção institucional continua a crescer, com grandes empresas e fundos de investimento a alocar parte dos seus portfólios em criptomoedas. Isso ajuda a legitimar ainda mais o mercado, criando um ciclo virtuoso onde a aceitação leva a mais aceitação.
Outra tendência é a evolução dos preços das criptomoedas. A Bitcoin, por exemplo, passa por ciclos de quatro anos, geralmente impulsionados pelos halvings, que são eventos programados para reduzir a recompensa de mineração pela metade. Isso cria um supply shock que tende a aumentar o preço a longo prazo.
Além disso, temos visto um aumento do interesse em DeFi (Finanças Descentralizadas). Plataformas como Ethereum permitem a criação de aplicações descentralizadas que podem funcionar fora dos sistemas financeiros tradicionais, oferecendo maior liberdade financeira cripto.
Por último, a resiliência das criptomoedas é uma característica notável. Apesar de quedas significativas, como o colapso da Luna, o mercado cripto tem mostrado uma capacidade impressionante de recuperação, reafirmando a sua posição como uma alternativa viável ao sistema financeiro tradicional.
Para uma discussão mais detalhada sobre os desafios e oportunidades das criptomoedas, podes conferir o episódio sobre se as criptomoedas têm realmente um futuro.
Para uma análise mais aprofundada sobre como a Bitcoin se compara a outros mercados financeiros, podes conferir o episódio sobre a sua solidez como repositório de valor.
A crise económica global tem um impacto significativo no mercado das criptomoedas, intensificando a volatilidade já existente. Em períodos de instabilidade, tanto económicos como geopolíticos, os investidores muitas vezes procuram ativos mais seguros, levando a uma saída de capital das criptomoedas para investimentos tradicionalmente mais conservadores.
Esses momentos de crise também afetam os ciclos de mercado das criptomoedas. Por exemplo, o preço do Bitcoin é notoriamente cíclico, muitas vezes influenciado pelos halvings que ocorrem aproximadamente a cada quatro anos. Durante esses ciclos, a redução da recompensa pela mineração de Bitcoin provoca um supply shock, que tende a aumentar o preço no longo prazo.
O impacto da crise económica também se vê na correlação entre os ativos digitais e tradicionais. Tem-se verificado que, com a entrada de instituições no mercado cripto, as criptomoedas começaram a comportar-se de forma semelhante às ações de empresas de tecnologia durante períodos de incerteza económica.
Portanto, embora a cripto ofereça potencial de liberdade financeira, é crucial entender que a volatilidade e as incertezas económicas globais podem impactar fortemente estas inovações.
As criptomoedas têm demonstrado uma resiliência notável em comparação com o sistema financeiro tradicional, especialmente em face de colapsos financeiros.
Um exemplo claro dessa resiliência é o colapso da Luna. Apesar de ser um projeto avaliado em cerca de 60 mil milhões de dólares, a sua falência não levou ao desmoronamento completo do mercado cripto. Em contraste, o colapso do Lehman Brothers teve repercussões catastróficas na economia global.
Ainda que as criptomoedas, como a Bitcoin e outras, possam enfrentar volatilidade extrema, têm conseguido manter um nível de funcionamento e recuperação que muitos não esperavam. A capacidade do mercado cripto de continuar a operar sem a necessidade de intervenções estatais massivas mostra um grau de independência e robustez.
Investidores e analistas cripto estão cientes de que, apesar dos desafios e crises económicas, a tecnologia subjacente às criptomoedas e a própria natureza descentralizada oferecem uma vantagem competitiva em termos de resiliência financeira. Portanto, é fundamental entender que, apesar da incerteza, este mercado possui mecanismos intrínsecos que ajudam a mitigar os impactos negativos das crises económicas globais.
As CBDCs (Central Bank Digital Currencies) são moedas digitais emitidas pelos bancos centrais dos países. Funcionam como uma versão digital do dinheiro tradicional, mas com características únicas.
As CBDCs são vistas como uma ameaça à liberdade financeira cripto. Ao dar aos governos um controle mais direto sobre as transações financeiras, elas limitam a independência associada às criptomoedas. Além disso, podem ser usadas para implementar políticas económicas restritivas, como o controlo sobre os tipos de bens que podem ser comprados.
Numerosos analistas alertam que a adoção das CBDCs pode reduzir a inovação e a diversidade no ecossistema cripto, centralizando o poder financeiro nos bancos centrais. Para entender melhor o impacto das CBDCs no mercado cripto, consulta o nosso artigo sobre governança e Blockchain.
Com estas dicas práticas, podes aumentar a tua criptofortuna e navegar com mais confiança pelo mundo das criptomoedas.