26 de julho, 2024
Descobre as razões por trás da má reputação dos advogados, a manipulação política da justiça, e o futuro da tecnologia blockchain em Portugal.
Gerado pela Frigideira
A reputação dos advogados nem sempre é das melhores. Várias razões contribuem para essa perceção negativa na sociedade.
A percepção pública muitas vezes associa os advogados à manipulação da justiça. Esta imagem é alimentada por casos mediáticos e pela complexidade das interações entre advogados, juízes e o Ministério Público.
Nuno Lima Luz destacou que o trabalho do advogado é mal interpretado. Os advogados estão frequentemente envolvidos em casos de grande impacto, o que pode levar a conclusões erradas.
"Efetivamente, quer dizer, acho que tem vários prismas aí. Acho que as pessoas associam à advocacia, ou melhor, vamos começar pelo lado positivo. Acho que as pessoas não veem a advocacia como veem a medicina. E eu acho que é muito semelhante desse ponto de vista."
Ele enfatiza que todos têm direito a defesa, mesmo os acusados de crimes sérios. Esse papel é essencial para garantir um julgamento justo.
Há também um entendimento errado do papel dos advogados na mediação entre o Ministério Público e os juízes. O advogado atua como um fiel da balança, assegurando que os procedimentos legais sejam seguidos corretamente.
"Toda a gente merece uma defesa, por isso também há abusos. E mesmo os bandidos, depende dos casos, e aqui noutra opinião muito pessoal..."
A ideia de que os advogados complicam processos para prolongar cobranças à hora é uma questão de maus profissionais, não da profissão em si.
A complexidade da justiça, a necessidade de defesa justa e a mediação entre as partes são componentes críticas do sistema legal que muitas vezes são mal compreendidas.
A complexidade do 'legalês' tem um impacto significativo na compreensão das leis pelo cidadão comum. A utilização de termos técnicos e linguagem rebuscada pode criar barreiras à acessibilidade da justiça.
Para uma sociedade mais justa, é essencial que a linguagem jurídica se torne mais clara e acessível. O uso de termos simples e diretos pode ajudar a reduzir barreiras e a democratizar o acesso à justiça.
A ausência de regulamentação clara pode levar a confusões, como discutido no episódio sobre telecomunicações, tornando a proteção dos cidadãos ainda mais crucial.
A intervenção estatal na economia, sob o modelo Keynesiano, é frequentemente criticada pelos seus impactos negativos. Este modelo defende que o Estado deve intervir, especialmente em tempos de crise, para estabilizar a economia. Vamos explorar alguns pontos-chave:
A crítica à intervenção estatal, como discutido em vários episódios do Bitalk, revela a necessidade de um equilíbrio. O Estado deve intervir apenas quando necessário, evitando criar dependências e distorções no mercado. Este equilíbrio é importante para permitir o desenvolvimento económico sustentável e justo.
Portugal está a dar passos significativos na implementação da estratégia Web3. A Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas (APBC) desempenha um papel crucial nesse avanço.
Este movimento não só pode colocar Portugal na vanguarda da inovação tecnológica, mas também tornar processos mais acessíveis e seguros para todos. Para um olhar mais aprofundado sobre o impacto da Web3 e como ela pode revolucionar os negócios, espreita a nossa entrevista com [Maria Cunha](https://bitalk.pt/episodios/132-mulheres-empreendedoras-c-m