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29 de julho, 2024

#182: ESMAGADOS PELA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL c/ Bernardo Almada-Lobo

Descobre se a IA vai substituir os humanos e como as empresas já a estão a usar para ganhar vantagem competitiva.

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Gerado pela Frigideira

O que é o Homo Sapiens Artificius?

O conceito de Homo Sapiens Artificius representa uma nova fase na evolução humana. Esta ideia vê os humanos a trabalharem em simbiose perfeita com a inteligência artificial (IA). Este termo, discutido no Bitalk com o Bernardo Almada Lobo, descreve uma era onde humanos e máquinas deixam de ser entidades separadas para se tornarem uma única unidade funcional.

Ao longo da história, cada etapa da evolução trouxe novas capacidades e desafios. O Homo Sapiens Artificius simboliza o próximo salto evolutivo. A IA e os humanos não vão apenas coexistir; vão aprender uns com os outros, beneficiando mutuamente das suas interações. Imagine uma convergência onde a capacidade de raciocínio humano junta-se ao poder de processamento e análise de dados da IA.

Neste cenário, humanos adquirem habilidades para comandar agentes de IA, acontecendo uma fusão entre o natural e o artificial. Esta evolução manifesta-se em atividades diárias e em negócios, onde a IA torna-se uma extensão das capacidades humanas. Isso levará a um mundo onde as tarefas são executadas de forma mais eficiente e precisa, redefinindo a nossa forma de viver e trabalhar.

Concordas que é impressionante? Este é apenas o início da nossa transformação para o Homo Sapiens Artificius.

As máquinas vão substituir os humanos?

  • A máquina e o humano vão aprender juntos. A aprendizagem mútua é uma realidade, onde humanos ensinam máquinas e vice-versa.
  • Trabalhar com a IA é essencial. No futuro, quem não trabalhar com máquinas não terá chances de competir no mercado.
  • A resistência aos avanços tecnológicos ainda existe. Alguns especialistas e empresas resistem, mas a tendência é a integração total.
  • Em alguns casos, a IA poderá agir de forma autónoma. Isso depende da tarefa e da eficiência desejada, algumas vezes não faz sentido incluir um humano no processo.
  • O futuro da inteligência artificial nos negócios é marcado pela complementaridade. Colaborar com a IA torna as decisões mais rápidas e precisas.
  • A nano otimização será mais comum. Com a IA, processos serão hiper otimizados, identificando o momento ideal para agir sem a participação humana, como exemplificado em uma produção automatizada totalmente controlada pela tecnologia.

Este cenário de colaboração é apenas o começo da nossa transformação para o Homo Sapiens Artificius.

Como as empresas portuguesas estão a usar a IA?

Empresas portuguesas já estão a utilizar a inteligência artificial nos negócios para obter vantagem competitiva. Alguns exemplos destacados mostram como o machine learning e o generative AI estão a transformar sectores inteiros.

Nos últimos anos, muitas empresas têm apostado no machine learning para lidar com grandes volumes de dados e fazer previsões precisas. Um exemplo disto são os algoritmos de previsão de stock utilizados por grandes cadeias de retalho. Eles conseguem prever quais produtos serão mais procurados, melhorando a eficiência da cadeia de abastecimento.

Já no campo do generative AI, algumas empresas têm explorado novas fronteiras. Por exemplo, no sector de marketing digital, estas tecnologias estão a ser usadas para criar campanhas automatizadas que personalizam anúncios em tempo real, aumentando a taxa de conversão e maximizando o retorno sobre o investimento.

Empresas como estas também têm investido na integração da IA em sistemas de atendimento ao cliente, utilizando chatbots e assistentes virtuais que conseguem resolver questões comuns de forma autónoma, liberando recursos humanos para tarefas mais complexas.

Estes avanços mostram que a IA em empresas portuguesas não é apenas uma moda, mas uma realidade que está a redefinir a competitividade no mercado. Para mais insights sobre como a digitalização está a capacitar cidadãos e empresas, podes dar uma espreitadela no futuro do mercado imobiliário em Portugal com o Jon Zoio.

Qual o impacto da IA nos preços dos produtos?

  • A transição do preço baseado em custos para o preço baseado em valor está a transformar o mercado. Antes, produtos eram vendidos com margens fixas adicionadas aos custos de produção. Agora, com a inteligência artificial nos negócios, os preços podem ser calculados com base no valor percebido pelo cliente.
  • Preços mais eficazes e personalizados são uma das principais vantagens da IA. Algoritmos avançados conseguem analisar o comportamento do consumidor, identificando quanto cada cliente está disposto a pagar. Este modelo permite maximizar os lucros e minimizar o risco de subvalorizar um produto.
  • A IA facilita a implementação de estratégias de preço dinâmico, ajustando os preços em tempo real conforme a oferta e a procura. Grandes jogadores, como a Amazon, já utilizam algoritmos de machine learning para modificar preços várias vezes ao dia, otimizando as vendas.
  • Aumenta a justiça no mercado. Com preços ajustados ao valor percebido, os consumidores pagam um preço que reflete verdadeiramente a utilidade que obtêm do produto, promovendo assim uma interação mais equilibrada entre empresas e clientes.

Para mais informações sobre como a digitalização está a capacitar negócios, podes consultar as estratégias recomendadas por outros empreendedores.

A IA vai mudar a forma como fazemos compras?

A inteligência artificial está prestes a revolucionar a forma como fazemos compras. Em breve, a IA será capaz de prever e automatizar as nossas compras, eliminando a necessidade de ir às lojas físicas e otimizando a gestão de inventário.

Imagina um futuro onde a IA monitora o teu padrão de consumo e envia-te os produtos que precisas antes mesmo de notares que estão a acabar. A inteligência artificial analisa o teu comportamento e cria recomendações personalizadas, garantindo que nunca fiques sem os itens essenciais.

Além disso, a IA nos negócios permite ajustar automaticamente os preços de forma dinâmica, otimizando tanto para o consumidor quanto para o vendedor. Este ajuste rápido melhora a eficiência e reduz desperdícios, pois os produtos são repostos conforme a procura e a disponibilidade, garantindo frescura e qualidade.

Portanto, a IA não só melhora a conveniência das compras, mas também traz uma gestão inteligente dos stocks, reduzindo o desperdício e maximizando a satisfação do cliente. É o futuro das compras, mais prático, eficiente e automatizado, tornando as nossas vidas muito mais simples e organizadas.

Quais são os desafios da adoção da IA?

  1. Falta de Recursos Computacionais: A computação disponibilizada atualmente não é suficiente para sustentar a demanda crescente da IA. Empresas como a Nvidia não conseguem produzir hardware na velocidade necessária, criando gargalos significativos.
  2. Resistência à Mudança: Muitas organizações ainda resistem à implementação de IA devido ao medo de perder poder ou de alterar processos estabelecidos. A falta de confiança nos algoritmos e a incerteza sobre os seus benefícios a longo prazo também contribuem.
  3. Necessidade de Formação em Novas Tecnologias: Existe uma carência de profissionais qualificados que entendam as complexidades da IA. É necessário investir em formação contínua para preparar os colaboradores para o futuro da inteligência artificial.
  4. Integração dos Algoritmos nos Processos de Negócio: Adaptar a IA a processos de negócios existentes pode ser complicado. Aconselha-se mapear todos os processos funcionais para identificar onde a IA pode ser aplicada com eficácia.
  5. Custos Elevados de Implementação: O custo inicial para adotar tecnologias de IA pode ser proibitivo, especialmente para pequenas e médias empresas. É preciso avaliar se os benefícios a longo prazo compensam o investimento.
  6. Gestão de Dados: A captura e a qualidade dos dados são cruciais para o sucesso da IA. Muitas empresas precisam melhorar a sua infraestrutura de dados para mitigar perigos e maximizar os benefícios.

Questões Frequentes