O que é coaching e é realmente uma farsa?
Coaching é um processo que visa ajudar uma pessoa a alcançar os seus objetivos pessoais ou profissionais através de questionamento e reflexão. Diferente de um psicólogo, que foca na terapia e cura emocional, um coach auxilia no desenvolvimento e na concretização de metas específicas.
A distinção entre coach e psicólogo é clara:
- Coach:
- Focado em objetivos específicos.
- Questiona e orienta para a ação.
- Não aborda questões terapêuticas profundas.
- Psicólogo:
- Focado na saúde mental e emocional.
- Terapia e cura de traumas.
- Aborda temas mais profundos e comportamentais.
É correto afirmar que coaching é uma farsa? Pode haver más práticas, claro, mas o coaching, quando bem executado, é uma ferramenta poderosa. Contudo, a banalização do termo e as falsas expectativas podem levar à perceção negativa. Em resumo, não é uma farsa, mas depende muito da qualidade e da ética do profissional envolvido.
Como a liderança pode ser comparada aos lobos?
Os lobos, conhecidos pelo seu comportamento em alcateia, oferecem lições valiosas para a liderança eficaz. A colaboração e a estrutura hierárquica que observamos nestes animais podem ser inspiradoras. Aqui estão algumas lições que podemos aprender:
- Liderança pelo exemplo:
- O líder da alcateia normalmente caminha no fim do grupo. Ele garante que todos os membros estão a seguir no ritmo certo e que nenhum fica para trás.
- Assumir essa posição permite ao líder proteger o grupo de ataques inesperados, mostrando que a liderança também envolve proteção.
- Forte sentido de comunidade:
- Em momentos de travessia, os lobos mais fortes posicionam-se no meio para apoiar os mais fracos na frente.
- Este comportamento reforça a importância de cuidar de todos os membros da equipa, garantindo que cada um possa contribuir de forma eficaz.
- Adaptação e flexibilidade:
- Em situações de ataque, o líder assume a dianteira, demonstrando coragem e disposição para enfrentar desafios.
- Esta capacidade de adaptação é crucial para liderar com sucesso em ambientes empresariais imprevisíveis.
Os lobos ensinam que ser líder não é estar sempre à frente, mas saber quando e onde se posicionar para beneficiar toda a equipa.
Qual é a importância da visão empresarial?
Uma visão empresarial clara é essencial para orientar a trajetória de uma empresa. Ela fornece um ponto de referência que ajuda a alinhar esforços e tomar decisões coerentes. José Serra menciona que "ter uma visão é bonito, mas se não souberes como lá chegar, não vai acontecer nada."
A visão funciona como uma bússola, orientando a empresa mesmo quando os caminhos para alcançar os objetivos precisam de ajustes.
"Nós tivermos de mudar a visão sem mudar o objetivo," diz Diogo Silva, destacando a flexibilidade necessária na jornada empresarial.
Principais benefícios de uma visão empresarial:
- Orientação e foco:
- Ajuda a direcionar os esforços e recursos de toda a equipa.
- Motivação:
- Inspira os colaboradores a trabalharem em conjunto para alcançar um objetivo comum.
- Adaptabilidade:
- Permite ajustar estratégias e ações sem perder de vista o objetivo final.
Visões claras, como descritas também no artigo Importância de uma Estratégia Clara, mantêm a empresa alinhada e preparada para os desafios do mercado, garantindo que todos os envolvidos saibam exatamente para onde estão a caminhar.
O impacto da microgestão nas empresas
A microgestão pode ter impactos negativos significativos nas empresas, desde a desmotivação dos colaboradores até à diminuição da produtividade. Para evitar cair nessa armadilha, é crucial adotar abordagens mais flexíveis. Aqui estão alguns pontos a considerar:
- Diminuição da Moral dos Colaboradores:
A microgestão pode levar a que os colaboradores se sintam desvalorizados e pouco confiáveis, resultando numa moral mais baixa.
- Redução da Produtividade:
Quando os gestores passam demasiado tempo a controlar cada detalhe, acaba por faltar tempo para tarefas estratégicas mais importantes.
- Desenvolvimento de uma Cultura de Dependência:
Com a microgestão, os colaboradores podem tornar-se excessivamente dependentes do gestor para decisões, o que prejudica a autonomia e a inovação.
- Aumento da Rotatividade de Funcionários:
Colaboradores desmotivados são mais propensos a procurar outras oportunidades, levando a uma maior taxa de rotatividade.
Para evitar a microgestão, é fundamental:
- Delegar Responsabilidades:
Confia nos teus colaboradores para que se responsabilizem pelas suas tarefas, o que pode ser altamente motivador.
- Definir Objetivos Claros:
Estabelecer objetivos claros permite que os colaboradores saibam exatamente o que se espera deles, sem necessidade de controlo constante.
- Oferecer Treinamento e Apoio:
Capacitar os funcionários com as competências necessárias para serem autónomos e eficazes nas suas funções.
- Promover uma Cultura Aberta de Feedback:
Incentiva a comunicação aberta e sincera, permitindo que os funcionários sintam que podem expressar as suas preocupações e ideias.
Empresas como a Google têm adotado abordagens mais flexíveis, mostrando que a confiança nos colaboradores pode levar a resultados excepcionais.
Sustentabilidade empresarial: mito ou realidade?
As metas de sustentabilidade da ONU visam um futuro mais verde, mas são realmente eficazes? Ou serão apenas uma treta? Vamos explorar.
As metas da ONU são ambiciosas, mas enfrentam desafios significativos:
- Financiamento Insuficiente:
- Segundo Diogo Silva, apenas 20% a 30% do financiamento necessário é coberto pelos governos. O resto deve vir do setor privado.
- Desalinhamento Político:
- Países desenvolvidos muitas vezes não cumprem com as suas promessas, prioritizando interesses nacionais.
Exemplo de Práticas Sustentáveis
Empresas como a Planetiers mostram que práticas sustentáveis são possíveis, mas complexas de implementar:
- Auditorias Rigorosas:
- A Planetiers realiza auditorias nas empresas que pretende incluir no seu marketplace, garantindo que elas realmente cumprem com critérios sustentáveis.
- Envolvimento e Educação:
- Sérgio Ribeiro enfatiza a importância de educar o público e as empresas para a sustentabilidade, preenchendo a lacuna entre consciência e ação prática.
Conclusão
Embora as metas da ONU sejam um bom ponto de partida, a sua eficácia depende de ações comprometidas de todos os setores. Com esforço conjunto e práticas rigorosas, a sustentabilidade empresarial pode ser mais do que um mito, tornando-se uma realidade tangível.