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29 de julho, 2024

#86 PT2: No futuro a bitcoin pode valer milhões? c/Pedro Febrero

Descobre se a Bitcoin pode atingir valores astronómicos e como o mundo digital se cruza com o real.

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Gerado pela Frigideira

A Bitcoin pode realmente valer milhões?

Pedro Febrero acredita que a Bitcoin pode valer milhões. Segundo ele, o futuro da Bitcoin está intimamente ligado ao seu valor no mercado e à sua tendência de apreciação. Febrero está confiante de que, daqui a 5 anos, o valor da Bitcoin pode alcançar 200 mil euros. Para um horizonte de 10 anos, ele prevê que a criptomoeda pode valer até um milhão de euros.

Esta previsão baseia-se na escassez inerente à Bitcoin e na crescente aceitação e adoção no mercado global. A quantidade de dinheiro em circulação continua a aumentar, o que, por sua vez, dilui o valor das moedas tradicionais. No entanto, a Bitcoin, com a sua emissão limitada a 21 milhões de unidades, torna-se uma reserva de valor mais estável e previsível a longo prazo.

Adicionalmente, Febrero compara a adesão à Bitcoin com etapas de compra progressiva, onde a incerteza inicial leva as pessoas a esperar, mas à medida que o valor sobe, surge a pressão para entrar no mercado antes que o preço se torne ainda mais inacessível. Esta dinâmica alimenta a ideia de que a Bitcoin pode continuar a valorizar substancialmente.

Para entender melhor a dinâmica do mercado e as previsões sobre a Bitcoin, vale a pena explorar outras discussões sobre este ativo digital tão intrigante, como as previsões de João Mota no episódio 71.

Como o mundo digital se cruza com o real?

A ligação entre o mundo digital e o real está cada vez mais presente, especialmente com o advento das NFTs (Non-Fungible Tokens). Pedro Febrero expressa uma visão cética sobre a integração de bens físicos com o digital, afirmando que prefere manter-se num espaço puramente digital. No entanto, há diversos exemplos que demonstram como esta fusão pode ocorrer.

  • Colar da rainha: Um exemplo proposto foi o colar valioso da rainha Isabel II, que poderia ser vendido como um NFT. Metade do valor do colar seria transformado em NFT, permitindo que os compradores possuíssem uma "cópia digital" do mesmo.
  • Tokenização de propriedade: Similarmente, propriedades físicas podem ser fracionadas e vendidas através de NFTs. Isto pode incluir obras de arte valiosas ou outros objetos de alto valor.
  • Utilidade prática: Febrero mencionou que NFTs podem ser usados para coisas aparentemente simples como comprar cerveja ou obter ingressos para eventos, que depois podem ser resgatados queimando o NFT.

Na prática, essa ideia de uma economia digital interligada ao mundo físico está a transformar-se numa realidade, como discutido em Como a globalização do talento está a mudar o marketing?. O potencial das NFTs e da blockchain para modificar a forma como interagimos com propriedades, arte e outros bens é imenso, permitindo transações mais transparentes e globais.

Lançar uma criptomoeda pode parecer complicado, mas com os passos certos, pode ser um processo bem estruturado. Vamos ver como criar a Bitalkoin:

  1. Desenvolvimento do Código:
    • Primeiro, precisas de definir os fundamentos da tua criptomoeda. Escolhe entre utilizar um código existente como o Ethereum ou criar um novo do zero. Ferramentas como o OpenZeppelin podem ajudar com smart contracts.
  2. Criação do Whitepaper:
    • Este é o documento técnico que detalha o propósito, tecnologia e economia da moeda. Explica como a Bitalkoin vai funcionar, onde será usada e os seus valores distintivos.
  3. Construir a Blockchain:
    • Decide se vais criar uma blockchain nova ou utilizar uma existente, como a Binance Smart Chain. Precisarás de configurar nós e mineradores se escolheres criar uma nova.
  4. Marketing e Comunicação:
    • Cria uma estratégia de marketing para atrair utilizadores e investidores. Utiliza redes sociais, fóruns como o Reddit e o Bitcointalk para comunicar.
  5. Desenvolvimento de Carteira (Wallet):
    • Para que os utilizadores possam guardar a tua criptomoeda, desenvolve uma wallet compatível. Plataformas como a Metamask podem ser consideradas para integração.
  6. Lançamento e Distribuição:
    • Decide como vais distribuir a moeda. Poderás fazer um Initial Coin Offering (ICO) ou oferecer via Airdrop. Define claramente as regras de distribuição.
  7. Compliance e Regulação:
    • Certifica-te que a tua criptomoeda está em conformidade com as regulações do país onde será lançada. A conformidade com KYC (Know Your Customer) e AML (Anti-Money Laundering) pode

Como começar a investir em criptomoedas?

Investir em criptomoedas pode parecer intimidante no início, mas com os passos certos, pode tornar-se uma verdadeira porta de entrada para o mundo digital financeiro. Aqui está um guia passo-a-passo para iniciantes:

  1. Criar uma Wallet Metamask:
    • Instala o plugin Metamask no Google Chrome ou em outro browser compatível.
    • Cria uma nova wallet, guardando a tua "seed phrase" num local seguro. Esta frase é crucial para recuperar a tua wallet.
  2. Adicionar Fundos à Wallet:
    • Podes comprar Ethereum diretamente na Metamask com um cartão de crédito. Alternativamente, podes transferir fundos de uma exchange como a Coinbase ou Kraken.
  3. Pesquisa e Compromisso:
    • Dedica tempo para aprender sobre o mercado. Investir em criptomoedas não se trata apenas de comprar e vender; envolve entender os projetos e as suas tecnologias.
  4. Segurança e Cuidados:
    • Nunca partilhes a tua "seed phrase" com ninguém.
    • Verifica sempre a autenticidade dos sites e plataformas que utilizas.
    • Mantém a tua carteira segura e atualizada para evitar hackers.

Com este guia simples, qualquer pessoa pode começar a explorar e a investir no mundo das criptomoedas com confiança. 🍳

Proof of Work vs Proof of Stake: Qual a diferença?

Os métodos de consenso são fundamentais para o funcionamento das blockchains. Vamos explorar as diferenças entre Proof of Work (PoW) e Proof of Stake (PoS):

Proof of Work (PoW)

No PoW, mineradores resolvem problemas matemáticos complexos para validar transações e criar novos blocos. Este processo exige uma enorme quantidade de energia e poder computacional, o que levanta preocupações ambientais. A mineração de criptomoedas desse tipo é frequentemente debatida devido ao seu impacto energético.

O método PoW, utilizado pela Bitcoin, é altamente seguro porque exige participação massiva e poder computacional significativo, tornando-o resistente a ataques.

"A Bitcoin requer que se gaste mais energia para ser mais segura." - Pedro Febrero

Proof of Stake (PoS)

Por outro lado, o PoS escolhe validadores com base na quantidade de moedas que possuem e estão dispostos a "apostar" como garantia. Este método consome muito menos energia, já que não exige a mineração intensiva. É utilizado por algumas criptomoedas como o Ethereum, que está em transição de PoW para PoS.

No PoS, os validadores são recompensados por seguir as regras do protocolo. Se desrespeitarem, perdem a sua stake. Esse sistema facilita a participação e tem um menor impacto ambiental.

Impactos e Implicações

A transição do Ethereum de PoW para PoS é um exemplo de como reduzir o impacto energético mantendo a segurança e a descentralização. A escolha entre PoW e PoS depende das prioridades: segurança e ausência de centralização intensiva, versus eficiência energética e facilidade de participação.

Para uma análise detalhada, recomendo explorar como essas mudanças afetam a sustentabilidade e a eficiência energética em [Mineração de criptomoedas: Sustentabilidade e consumo de energia](https://bitalk

Qual o impacto das criptomoedas na economia global?

As criptomoedas têm o potencial de reconfigurar profundamente a economia global e a dinâmica de poder. Pedro Febrero prevê que nações que adotarem Bitcoin, como El Salvador, podem tornar-se economicamente muito mais poderosas nas próximas décadas. Ele sugere que a adoção de Bitcoin poderá transformar El Salvador numa das nações mais ricas daqui a 20 anos.

A adoção de Bitcoin oferece uma transparência e descentralização que revolucionam a gestão monetária. Ao descentralizar o poder, reduz-se significativamente a corrupção, tornando o sistema financeiro mais justo e democrático. A blockchain facilita uma tomada de decisão mais inclusiva, onde as transações são verificáveis e seguras.

Adicionalmente, as criptomoedas podem tornar-se um "porto seguro" em tempos de crise económica. Como discutido em "como a crise económica afeta o mercado cripto," quando a instabilidade global aumenta, muitos investidores voltam-se para estes ativos digitais.

Outra consequência é o impacto energético. A mineração de criptomoedas, especialmente a Bitcoin, requer um consumo massivo de energia, o que levanta questões ambientais e financeiras. É importante explorar soluções energeticamente mais eficientes, como o Proof of Stake, já descrito em Proof of Work vs Proof of Stake, para mitigar os efeitos negativos e garantir a sustentabilidade.

A aceitação global das criptomoedas pode alterar a relação de poder entre os bancos e os estados, levando a uma nova era de soberania financeira e económica.

Questões Frequentes