13 de janeiro, 2025
Descobre os passos essenciais para criar a tua própria moeda eletrónica ou criptomoeda, desde a regulação até ao modelo de negócio.
Gerado pela Frigideira
A moeda eletrónica é uma representação digital de valor que permite transações de pagamento, similar ao dinheiro tradicional, mas sem a necessidade de notas ou moedas físicas. Funciona como um crédito pré-pago, onde se carrega um valor numa plataforma digital que pode ser utilizado em diferentes transações.
Diferente do dinheiro em papel, a moeda eletrónica é armazenada eletronicamente e pode ser transferida entre contas com facilidade, oferecendo conveniência e rapidez nas transações diárias. Estas moedas podem ser usadas por instituições financeiras ou por fintechs para inovar nos serviços de pagamento.
De forma prática, pensa nos cartões pré-pagos ou em carteiras digitais. Quando utilizas uma destas formas, estás a operar com moeda eletrónica. Uma das vantagens é que entidades que não são bancos podem emitir moeda eletrónica, permitindo maior inclusão financeira. No entanto, como no caso do Bitcoin, ainda permanecem desafios relacionados à regulamentação e segurança.
Em Portugal, o Banco de Portugal é a entidade responsável pela regulação das moedas eletrónicas. É ele quem supervisiona e autoriza as instituições que pretendem operar no mercado de moeda eletrónica. No país, apenas algumas instituições têm autorização para emitir estas moedas, o que indica um ambiente controlado mas aberto a inovações no setor financeiro.
Estas instituições são diferentes dos bancos tradicionais e têm funcionalidades específicas. Já os próprios bancos, devido às suas licenças, estão autorizados a oferecer serviços semelhantes aos de moedas eletrónicas, como emissão e operações de pagamentos. A regulação não só assegura a segurança, como também promove a confiança nos sistemas de pagamento digital, muito importantes no contexto atual da tecnologia financeira e do comércio online.
Para explorar mais sobre a legalidade das criptomoedas e as nuances do seu uso em Portugal, podes ler sobre o sistema legal das criptomoedas.
As moedas eletrónicas oferecem uma maneira inovadora de realizar transações financeiras. Elas funcionam através do carregamento de um valor pré-pago em plataformas digitais, que podem ser utilizadas para pagar produtos e serviços. Esta operação é mais simples e rápida do que lidar com dinheiro físico.
A relação com os bancos tradicionais é interessante. As fintechs, por exemplo, ao oferecerem moedas eletrónicas, conseguem proporcionar um serviço semelhante ao dos bancos, mas de forma mais ágil e acessível.
Um dos principais motores de receita para as instituições de moeda eletrónica são as taxas de pagamento cobradas durante as transações. Comparado com bancos, estas taxas podem ser mais baixas, como se viu com empresas como a Revolut. Desta forma, os negócios conseguem não só atrair uma base de clientes desejosa de alternativas mais baratas, como também competem de forma mais eficaz com os gigantes bancários convencionais.
Na essência, o modelo de negócio de moedas eletrónicas joga com a eficiência e a democratização dos pagamentos digitais, permitindo que oportunidades brotem mesmo para negócios sem as infraestruturas típicas de um banco. Para mais sobre como os bancos se inserem neste cenário, recomenda-se explorar mais sobre o mundo bancário e as suas práticas.
O Mika é um regulamento europeu que vem dar luz sobre a emissão e negociação de criptomoedas no espaço europeu. Esta regulação visa proteger o mercado, impondo regras que asseguram a integridade das transações e responsabilização dos emissores de criptomoedas.
Com o Mika, qualquer nova criptomoeda deve ter um "livreto" que descreve o seu funcionamento, os riscos envolvidos e informações sobre o emissor. Este cuidado garante maior transparência e confiança para os utilizadores e investidores.
Além disso, o Mika distingue entre diferentes tipos de criptomoedas, como as stablecoins, que são reguladas mais rigorosamente devido à sua vinculação a ativos estáveis, e as criptomoedas voláteis, mais sujeitas à especulação.
As exchanges, como a Coinbase e a Kraken, que operam na Europa, também são afetadas. Elas devem garantir que apenas listem tokens que estejam em conformidade com o Mika. Esta legislação traz mais segurança para o mercado, mas também representa desafios para as plataformas e emissores que precisam agora de estar atentos às suas práticas. Para compreender mais sobre criptomoedas, explora a sua origem e evolução.