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19 de novembro, 2024

É POSSÍVEL CURAR O CANCRO HOJE? c/ Nuno Ramos

Descobre como a imunoterapia está a revolucionar o tratamento do cancro e a criar novas esperanças para o futuro.

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Gerado pela Frigideira

O que é a imunoterapia e como funciona?

A imunoterapia é uma abordagem inovadora no tratamento do cancro, que utiliza o nosso próprio sistema imunitário para combater as células cancerígenas. Ao contrário da quimioterapia, que destrói células cancerígenas e saudáveis indiscriminadamente, a imunoterapia visa uma resposta mais seletiva e personalizada.

Esta técnica de tratamento do cancro funciona através de agentes biológicos, como anticorpos monoclonais, que reconhecem e atacam células cancerígenas. Em muitos casos, a imunoterapia pode ser combinada com outros tratamentos para aumentar a eficácia da resposta do corpo contra os tumores.

Caro leitor, se pretendes aprofundar o teu conhecimento sobre o papel vital do sistema imunitário no combate ao cancro, sugiro uma visita ao nosso artigo sobre sistema imunitário e cancro. Descobre como as defesas naturais do corpo podem ser aproveitadas na luta contra esta doença complexa!

Quais são os avanços recentes na imunoterapia contra o cancro?

  • O tratamento CAR-T destacou-se como uma revolução, utilizando células T modificadas do próprio doente para atacar as células tumorais diretamente.
  • A utilização de biomarcadores trouxe uma precisão sem precedentes ao tratamento, permitindo identificar e combater células cancerígenas específicas.
  • Imunoterapias baseadas em anticorpos monoclonais, como o pembrolizumab, estão a reorientar a luta contra o cancro através do fortalecimento das defesas naturais do corpo.
  • A colaboração entre empresas e universidades, como a BioNTech e a UPenn, resultou em avanços significativos na categorização e direcionamento de tumores sólidos.

Com estas inovações, a imunoterapia está a remodelar o panorama do tratamento do cancro, oferecendo alternativas mais seguras e eficazes.

Como as empresas portuguesas estão a contribuir para a cura do cancro?

A inovação na cura do cancro com imunoterapia não passa despercebida em Portugal, onde empresas como a Cellmabs estão a liderar o desenvolvimento de novas terapias. Estas empresas investem no desenvolvimento de tratamentos avançados, aproveitando biomarcadores no cancro para personalizar abordagens que melhor sirvam os pacientes.

Nuno Ramos destaca a importância das colaborações entre empresas portuguesas e entidades internacionais. Ele afirma:

"Nós fomos o primeiro laboratório europeu a fazer parte da Johnson & Johnson em Nova Iorque."

Este tipo de colaboração propicia um avanço nas terapias personalizadas, contribuindo para avanços significativos em tumores sólidos.

A Cellmabs e outras empresas portuguesas desempenham um papel crucial no cenário global de avanços na oncologia, aproveitando parcerias estratégicas para desenvolver novas abordagens terapêuticas. Assim, estas inovações não só reforçam a investigação de tratamento do cancro, mas também posicionam Portugal como um jogador chave na luta contra esta doença.

Qual é a importância da gestão de expectativas no tratamento do cancro?

Na luta contra o cancro, é essencial comunicar os avanços na investigação de forma clara e responsável. Tal como mencionado por Nuno Ramos, uma comunicação inadequada pode criar falsas esperanças para os pacientes e suas famílias, gerando frustração e desilusão.

A gestão de expectativas no tratamento do cancro é crucial para assegurar que os doentes compreendem as possibilidades reais dos novos tratamentos. Informar corretamente sobre os estágios de desenvolvimento e os obstáculos que ainda existem ajuda a preservar a confiança no progresso científico.

Ao mesmo tempo, é importante reconhecer as vitórias e inovações, como os avanços na oncologia, mas mantendo um equilíbrio entre entusiasmo e a realidade dos tempos de pesquisa.

Transparência e honestidade protegem tanto os pacientes quanto os investigadores, criando um ambiente mais resiliente e confiante diante dos desafios de alcançar uma cura do cancro com imunoterapia.

Questões Frequentes