18 de outubro, 2024
Descobre os desafios e soluções para a construção de qualidade em Portugal e como podemos melhorar o setor.
Gerado pela Frigideira
A construção em Portugal enfrenta vários desafios complexos que afetam a qualidade e a eficácia dos projetos:
Estes desafios, se não forem resolvidos, podem agravar a situação já crítica no setor da construção portuguesa, afetando diretamente a habitação e a economia do país.
A regulamentação europeia influencia pesadamente a construção em Portugal. Muitas vezes, estas normas estão desatualizadas e não refletem as realidades locais.
"Criou-se aqui um mercado onde se faz de conta, sobretudo em projetos arquitetónicos, visando apenas a validação urbanística", afirma Andre Casaca, evidenciando como a burocracia pode atrasar e encarecer projetos sem melhorar a qualidade.
Por exemplo, requisitos mínimos para certas divisões na habitação aumentam os custos de forma significativa. Contudo, não garantem conforto ou eficiência energética adequados, sobretudo num clima como o português.
A clareza e a adaptação da regulamentação às condições locais poderia facilitar melhor articulação entre as partes envolvidas, potencializando assim soluções mais inovadoras no mercado da construção.
A ausência de planeamento adequado e a falta de comunicação entre arquitetos, engenheiros e empreiteiros desencadeiam uma série de problemas na construção em Portugal.
Projetos muitas vezes são mal executados devido à falta de alinhamento entre os envolvidos desde o início. Esta descoordenação resulta em ineficiências que poderiam ser evitadas com uma abordagem integrada.
Por exemplo, ao planearem um edifício, arquitetos desenvolvem a parte estética e funcional, mas frequentemente há uma desconexão quando chegam as especialidades técnicas. Esse desalinhamento leva a soluções improvisadas, especialmente na fase de execução das obras. Por vezes, os empreiteiros não recebem antecedência suficiente nem os detalhes necessários para garantirem uma construção conforme planeada.
Essas falhas tornam-se evidentes, especialmente quando as regulamentações desatualizadas complicam ainda mais o cenário. Não ter um planeamento sólido aumenta os riscos de derrapagem nos prazos e custos, como já discutido em situações similares de construção e financiamento.
Assim, há uma necessidade urgente de iniciativas que promovam uma comunicação aberta e um planeamento mais eficaz entre todas as partes envolvidas.
A importância da mão de obra qualificada na construção em Portugal não pode ser subestimada.
A falta de profissionais qualificados não só prejudica a qualidade, mas também eleva os custos dos projetos. Tal cenário podia ser melhorado através de investimento em educação e formação especializada, fomentando um ambiente de trabalho mais qualificado e competitivo. Para mais sobre como a tecnologia impulsiona setores, vejam este episódio do Bitalk.
Implementando estas soluções, Portugal poderá melhorar significativamente a qualidade e eficiência na construção.